Sollys/Nestlé e Unilever fazem primeiro treino no palco da final
Adenízia é uma das armas do Sollys/Nestlé para a final
Sollys/Nestlé (SP) e Unilever (RJ) fizeram, na manhã desta QUINTA-FEIRA (12.04), os primeiros treinos no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro (RJ), onde as equipes se enfrentarão no próximo SÁBADO (14.04), na final da Superliga feminina de vôlei 11/12. Os times já disputaram o título sete vezes, com cinco vitórias para a equipe carioca e duas para a paulista. A oitava decisão será às 10h e terá transmissão ao vivo da TV Globo, do Sportv e do Esporte Interativo.
Após o primeiro treino no palco da final, o técnico Luizomar de Moura afirma que esses dias até a disputa pelo título são de grande importância para todo o grupo.
“O primeiro objetivo é se adaptar a uma dimensão de ginásio que é fora dos padrões em que jogamos a Superliga. Só atuamos aqui quando enfrentamos a Unilever. Então esses dois dias são muito importantes para que o time se acostume com a iluminação e com o tamanho do ginásio e para que todas já entrem no clima da grande decisão”, diz o técnico do time de Osasco.
Além da quadra, o treinador tenta tirar proveito de todas as situações que cercam a equipe. “Nesses dias, vivemos algumas características diferentes do nosso dia a dia, como a quantidade de imprensa nos treinos. E quanto mais o time se acostumar com essas diferenças, melhor”, afirma Luizomar de Moura.
Desde 1999 no time de Osasco, a central Adenízia é uma das mais identificadas com a torcida. Para a final, a jogadora espera uma partida equilibrada, sem que nenhum dos times se destaque como favorito.
“Nosso time cresceu durante a competição e chegou em um bom momento para a final. Esse é um clássico do voleibol brasileiro, onde é difícil apostar em um favorito. Estamos com muita vontade de vencer esse jogo. E sabemos que, para isso, precisamos ter paciência e jogar com a nossa alegria que é característica”, explica a central.
Pelo lado da Unilever, o técnico Bernardinho fez uma avaliação da temporada realizada pelo time carioca.“Fomos tentando ajustar o time durante a competição. Tivemos 19 vitórias consecutivas, mas isso não significa que conseguimos jogar bem em todas. Sabíamos que o time ainda carecia de mais consistência. Mas conseguimos nos classificar para a final”.
Agora, já na decisão, Bernardinho deposita o favoritismo sobre o adversário. “Fizemos uma boa competição e chegamos onde queríamos chegar. Tecnicamente, acho que o time delas é mais forte. Final é um jogo único e, para mim, o favorito é o Sollys/Nestlé. Pela força do grupo e pelo que demonstrou na reta final”, garante Bernardinho.
A líbero Fabi, uma das referências da torcia carioca em quadra, é conhecida pela raça com que vai em todas as bolas. Às vésperas da decisão, a jogadora afirma que também passa por momentos de tensão.
“Nesses dias que antecedem a final todas sentem um pouco de ansiedade, mas é só o juiz autorizar o saque que isso passa e ficamos focadas na partida. Essa é a oitava final seguida entre os dois times. Todas as jogadoras se conhecem muito bem e muitas já jogaram nas duas equipes”, comenta Fabi.
Fonte: CBV