sábado, abril 13, 2013

SUPERLIGA 12/13: Finalistas criam expectativa positiva por uso da tecnologia no próximo domingo

Finalistas criam expectativa positiva por uso da tecnologia no próximo domingo
Sistema de tecnologia será usado também na decisão masculina 

A novidade implantada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) nas finais da Superliga 12/13 deu o que falar. O uso do sistema de desafio na decisão da competição feminina foi considerado um sucesso por atletas das duas equipes: Unilever (RJ), que ficou com o título, e Sollys/Nestlé (SP), segundo colocado na competição. Agora será a vez dos finalistas da Superliga masculina utilizarem o novo sistema na decisão que acontecerá no próximo DOMINGO (14.04), entre RJX (RJ) e Sada Cruzeiro (MG), às 10h, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro (RJ).

Após assistirem à decisão feminina, os capitães dos finalistas da Superliga masculina apostam em resultado positivo com o uso do desafio. O levantador do RJX, Bruninho, é favorável à novidade e acredita que a decisão do próximo domingo terá o mesmo sucesso obtido na vitória da Unilever sobre o Sollys/Nestlé.

“Sou totalmente a favor do uso da tecnologia. Vi o jogo passado e foi nítido que funcionou na maioria das vezes. Espero que na nossa partida seja da mesma forma, pois esse é um recurso que só entra para ajudar tanto os árbitros, como ao espetáculo”, opinou Bruninho.

O levantador Wiliam, do Sada Cruzeiro, teve a oportunidade de jogar com a tecnologia que será usada na final masculina durante o Mundial de Clubes, em Doha, no Qatar. William aprovou o recurso e acha que os finalistas serão beneficiados.

“O uso da tecnologia vai ajudar muito as duas equipes. Hoje, o voleibol é muito veloz e algumas marcações ficam difíceis para os árbitros. No Mundial de Clubes, gostei muito dessa iniciativa”, disse William.

Sucesso na final feminina

Na decisão da Superliga feminina, cada equipe utilizou a tecnologia em um set. No primeiro set, o time de Osasco (SP) foi o primeiro a usar o desafio. No segundo, foi a vez da equipe carioca pedir revisão. O Sollys/Nestlé voltou a utilizar o desafio na terceira parcial e, no quarto, a Unilever solicitou que o ponto fosse revisto.

Para a campeã Natália, a novidade foi muito bem recebida. Segundo a ponteira da Unilever, a decisão do árbitro é quase como comemorar o ponto duas vezes. “Em um dos momentos que o adversário pediu o desafio, o árbitro já tinha dado o ponto para o nosso time. É mais gostoso ainda vibrar tendo a convicção que não houve injustiça em um lance duvidoso”, explicou Natália.

A levantadora Fofão também falou sobre a inovação utilizada pela CBV na final da Superliga. “Foi até um pouco complicado, porque é uma coisa que não estamos acostumadas. Em uma ocasião, tive que pedir um desafio depois de uma disputa de bola longa e não lembrava mais exatamente como tinha sido o lance para eu explicar ao árbitro”, brincou Fofão, que demonstrou ser a favor do desafio.

“Sem dúvida, é algo muito interessante. Com o uso da tecnologia, é garantido que não vamos perder o jogo por causa de um erro”, comentou Fofão, campeã da Superliga 12/13 com a Unilever.

Árbitro número 1 da final, Anderson Luis Caçador teve uma responsabilidade mais para a partida decisiva e aprovou a utilização do desafio.

“Achei muito válido o uso dessa tecnologia. A ajuda para os árbitros é muito grande. O nível de concentração tem que ser alto durante toda a partida. O desafio foi usado quatro vezes durante o jogo e, em três oportunidades, a arbitragem estava correta. Dessa forma, os jogadores também passam a confiar mais nos árbitros. O desafio também foi pedido em um momento decisivo no segundo set e a marcação foi mantida. Se não houvesse desafio, a equipe podia achar que aquele resultado interferiu no resultado do jogo. O desafio possibilita um jogo mais justo”, afirmou Caçador.

Fonte: CBV