“Elas também dão o
sangue fora das quadras”, Meninas da Uniara/Fundesport realizam doação ao
Hemonúcleo de Araraquara
Meninas e Comissão Técnica da Uniara/Fundesport doaram
sangue ao Hemonúcleo de Araraquara na manhã desta sexta-feira
Além de dar o sangue dentro das quadras pelas competições de
alto rendimento a Equipe Feminina Uniara/Fundesport e Comissão Técnica
motivadas pelo desejo de ajudar o próximo e sensibilizadas com as necessidades
emergenciais do Hemonúcleo de Araraquara, mostraram nesta sexta-feira (16) que
além de atletas, são pessoas mais que especiais e tiraram um tempinho para doar
sangue ao Hemonúcleo da cidade.
Uma atitude super positiva e responsável que visa salvar
vidas de muitas pessoas, principalmente neste período onde as demandas de
sangue aumentam e muito, devido aos feriados e férias.
Segundo Sandra Mara Leão, técnica da equipe, este ato tem um
valor inestimável muito mais para quem doa do que para quem recebe. “É um
compromisso com a vida, um ato de cidadania, que representa o conhecimento e o
exercício assumidos pelo indivíduo com relação aos seus direitos e deveres
enquanto ser social”. E conclui, é fundamental que as atletas percebam a
importância do seu papel na sociedade, como agente formador de opinião, multiplicador
e disseminador de ações socialmente responsáveis.
“Nos sentimos honradas em participar de algo tão importante,
fazer o bem é um sentimento indescritível que preenche a alma e nos faz
perceber que o ser humano pode realmente fazer a diferença, uma prova de amor
ao próximo, afirma Juliana Odilon, capita da equipe de Araraquara.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o percentual
ideal de doadores para uma país esteja entre 3,5% e 5% de sua população. No
Brasil esse número é preocupante, pois não chega a 2%. Esta quantidade, ainda
sofre uma queda alarmante durante o inverno e as férias, período em que os
hemocentros são praticamente obrigados a operar com menos que o mínimo
necessário.
Alguns mitos de pessoas sem a devida instrução têm colaborado
para que os hemocentros brasileiros recebam menos doadores.
Para Samanta Santos, preparadora física da equipe de
Araraquara, o doador não corre nenhum risco. “A reposição do plasma leva 24
horas, as atletas não correm nenhum risco de queda de rendimento, retornando
aos treinos no dia seguinte à doação.”
Segundo informações do Hemonúcleo de Araraquara, são
atendidos 16 hospitais da região e com o aumento das demandas, os estoques de
sangue estão baixos, e a necessidade de reposição é emergencial, sendo que os
níveis percentuais de baixa correspondem a 10% - Rh positivos e de 30% - Rh
negativos.
“É muito gratificante quando uma equipe ou grupo têm a
atitude e consciência de doação, mostra que existem pessoas sensibilizadas em
ajudar o próximo. Ficamos muito felizes com o contato da Equipe de Vôlei
Feminino neste momento onde nossas demandas são emergenciais”, declarou
Reinaldo Bonfá, médico e técnico responsável pelo Hemonúcleo de Araraquara.
Para cada doador ocorre a coleta de 460 ml de sangue. Uma
única doação pode salvar a vida de até quatro pessoas. O processo de cadastro à
coleta leva de 40 a
50 minutos.
Os interessados em seguir o ótimo exemplo da Equipe Feminina
de Vôlei da cidade em salvar vidas mediante a doação de sangue ao Hemonúcleo devem
entrar em contato pelo telefone - (16) 3301-6102 para obter todas as
orientações necessárias. A unidade atende grupos programados e há também a
opção de agendamento dos interessados, de segunda a sexta-feira das 7h ás 17h e
aos sábados das 7h ás 13h.
Foto: COMUNICAÇÃO DA AFAV
Fonte: Jéssica Campos