Sesi Vôlei Bauru faz clássico com Osasco São Cristóvão Saúde pelo título da Superliga
A decisão pelo título da Superliga 2024/2025 será com o clássico paulista entre Sesi Vôlei Bauru e Osasco São Cristóvão Saúde. O time bauruense ruma para sua primeira final da liga nacional, desde a formação da parceria com o Sesi-SP em 2018/19. A grande final será nesta quinta-feira, 01, no Ginásio do Ibirapuera, com transmissão da TV Globo e do Sportv 2. Os ingressos da decisão já estão esgotados.
A campanha histórica do Sesi Vôlei Bauru começou com a quinta colocação na fase classificatória da liga nacional. O time de Bauru somou 42 pontos em 22 jogos, tendo 14 vitórias e oito derrotas. A equipe bauruense chegou a liderar a Superliga em 2025, após sete vitórias consecutivas, na décima quinta rodada do torneio.
Após a classificação para o mata-mata, o Sesi Vôlei Bauru enfrentou o Fluminense nas quartas de final. A série foi decidida em três jogos, com o time de Bauru vencendo na Arena Paulo Skaf, em 3 sets a 0, e o tricolor carioca saindo vitorioso do Ginásio da Hebraica, também por 3 a 0. Na partida decisiva, no Maracanãzinho, o Sesi Vôlei Bauru conseguiu superar a pressão da torcida rival e virou a partida em 3 a 1, se classificando para a semifinal.
A vaga na final foi disputada contra o Dentil Praia Clube, finalista nas últimas cinco temporadas da Superliga e líder da fase classificatória em 2024/2025. A série começou com uma vitória bauruense em Uberlândia, casa do rival mineiro, em 3 sets a 1, saindo em vantagem na semifinal. A partida histórica para o Sesi Vôlei Bauru foi em sua casa, na Arena Paulo Skaf lotada, com vitória por 3 a 0 e vaga garantida na decisão.
Essa será a primeira final de Superliga do Sesi Vôlei Bauru, desde a formação da parceria com o Sesi-SP em 2018/19. A equipe do Sesi-SP, antes da parceria, já alcançou a decisão da liga nacional, em 2013/14, sendo vice-campeã para o Rio de Janeiro. Na temporada, o time bauruense alcançou todas as finais dos torneios que disputou, enfrentando a equipe de Osasco na decisão do Paulista 2024 e da Copa Brasil 2025.
Na temporada da liga nacional, Bruna Moraes e Roslandy Acosta lideram o Sesi Vôlei Bauru em pontos, ambas somando 287. Mayany lidera o time nos bloqueios, com 88 pontos no fundamento, a terceira melhor marca da Superliga. Dani Lins segue como melhor sacadora da equipe bauruense, com 17 aces na liga. Enquanto isso, Kasiely tem a terceira melhor marca da Superliga em eficiência de passe, com 64%, a melhor marca entre as ponteiras.
Retorno das finalistas
Apesar de ser a primeira oportunidade do Sesi Vôlei Bauru em uma final de Superliga, o elenco do time bauruense carrega atletas que já chegaram e conquistaram a liga nacional. São os casos de Dani Lins, com 11 finais e seis títulos, Léia, com cinco finais e quatro títulos, Mayhara, com cinco finais e três títulos, Kasiely, com cinco finais e dois títulos, e Lorenne e Mayany, com cada uma tendo uma final e um título cada.
Coletiva de Imprensa
Antes da grande decisão pelo título paulista, as duas equipes participaram de uma coletiva de imprensa. O Sesi Vôlei Bauru foi representado pelo técnico, Henrique Modenesi, e a capitã, Dani Lins. Já o Osasco São Cristóvão Saúde esteve presente nas figuras do técnico, Luizomar de Moura, e da líbero, Camila Brait.
Na oportunidade, Modenesi refletiu sobre a campanha da equipe bauruense até a final, decidida por duas equipes paulistas:
“É um privilégio estar aqui. É muito importante estar numa final, estamos felizes de estar aqui. É um reconhecimento de um trabalho de anos, não só dessa temporada. As meninas falaram que há muito tempo não chegavam na final e agora chegaram novamente, e eu como técnico é minha primeira final, voltando à final de Superliga após 13 anos, quando estava com o Sesi-SP masculino, então estou extremamente feliz e orgulhoso de poder estar aqui.”, disse Modenesi.
A campeã olímpica e capitã do Sesi Vôlei Bauru, Dani Lins, também analisou o retorno das equipes paulistas para uma final nacional, e demonstrou o desafio de duas equipes que se enfrentaram muitas vezes na temporada:
“Fazia tempo né, que não tinha um time de São Paulo na final, e é muito bom. Como o Luizomar falou, foi uma Superliga muito equilibrada e muitos times tinham condições de estar aqui. Nesse momento, uma final, um time conhece muito bem o outro, não só jogando um contra o outro mas vendo os jogos contra os outros times. Acho que conta muito a nossa energia, nossa vontade. Acho que o time que tiver mais energia, acredito que vá ganhar o jogo, não tem muito o que fazer de diferente.”, concluiu.
Telão no Vitória Régia
Para os torcedores bauruenses que não poderão acompanhar do Ginásio Ibirapuera, será possível acompanhar a transmissão ao vivo pela Globo e Sportv 2. Em Bauru, será possível assistir à transmissão e torcer pelo time bauruense no Parque Vitória Régia, a partir das 15h.
Fotos: Felipe Wiira/Sesi-SP