Thaisa completa 38 anos “realizada e feliz”
.jpg)
Plena. É assim que a bicampeã olímpica Thaisa completa 38 anos nesta quinta-feira, dia 15. A central do Gerdau Minas (MG) se sente realizada e feliz. Ainda assim, está em busca de uma evolução contínua, e a dedicação em quadra permanece 100%, desde que decidiu que o vôlei seria parte integrante da sua vida.
“Tudo o que construí na minha vida e na minha carreira é digno de me sentir realizada e feliz. A felicidade é estar na minha casa, com a minha família, em me sentir em paz e leve por saber quem sou e da minha essência. Além dos meus gatinhos”, ressaltou Thaisa.
O Gerdau Minas ficou fora da final da Superliga feminina de vôlei 24/25 após decidir as cinco últimas edições e de ter conquistado quatro títulos. Mas Thaisa deixou a sua marca, mais uma vez, e fez parte da seleção do campeonato como uma das duas melhores centrais da temporada. Thaisa marcou 316 pontos na competição, foi o segundo ataque mais eficiente, com 49,27% de aproveitamento, e o segundo melhor saque, com 29 acertos, além de ter bloqueado os ataques adversários 85 vezes.
“Foi uma temporada de muito aprendizado. Pude ter certeza, mais uma vez, que, se por algum motivo não houver merecimento, não adianta: não se vence. Time tem que ser de fato um time. Enfim, aprender. E quando voltar, voltar focado no que de fato importa. Focar, treinar, trabalhar duro”, disse a central.
Para a próxima temporada, o a equipe mineira terá um novo técnico. O italiano Nicola Negro, que comandou a equipe desde 2019, retornou ao seu país. Thaisa disse o que espera com a chegada do próximo treinador.
“Será tudo novo. Um ano de recomeço e de construção. De criar conexão e de crescer junto como time”, disse Thaisa.
De férias, após o encerramento da participação do Gerdau Minas na Superliga, Thaisa fará, no início do mês que vem, um curso de inteligência emocional.
“Acho extremamente importante. Tudo começa na nossa mente. Muitas vezes somos "arrogantes" por estarmos bem, em um bom time, com um bom salário, seleção, aí achamos que não precisamos cuidar da mente e das emoções. Que está "tudo bem". Mas não acha que pode ser mil vezes melhor. Que não vai mais oscilar tanto, que não vai ter tantos altos e baixos, que não vai ter mais tanta dependência da aprovação alheia para se sentir bem e feliz. Isso tudo você pode ir melhorando e "curando". Mas se não buscar, não tem jeito né? E eu estou nessa busca de evolução sempre que possível”, completou a central medalhista de ouro com a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e Londres 2012, e bronze em Paris 2024.
Foto: Divulgação Minas Tênis Clube - Fonte: Georgia Infante