terça-feira, agosto 05, 2025

Álbuns da Osesp pelo selo musical Biscoito Fino chegam às plataformas de áudio

Álbuns da Osesp pelo selo musical Biscoito Fino chegam às plataformas de áudio

Ao longo de dez anos, de 2003 a 2013, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp e o selo musical Biscoito Fino mantiveram uma parceria por meio da qual lançaram uma variedade de álbuns da Osesp gravados na Sala São Paulo. Muitos desses trabalhos seguiam fora dos catálogos das plataformas de áudio, como os 17 títulos que serão disponibilizados pela primeira vez ao longo do segundo semestre deste ano.

Nesta quinta-feira (31/jul), a Osesp e a Biscoito Fino deram início ao lançamento de cinco conjuntos de discos, divididos por temas, originalmente editados em CD entre 2005 e 2011. Dedicado ao mestre Ludwig van Beethoven, o primeiro bloco inclui cinco registros gravados na Sala São Paulo, entre 2000 e 2010, que trazem a integral das Sinfonias do compositor alemão, além das Aberturas Coriolano e Egmont. Os próximos lançamentos, dedicados a Tchaikovsky, a compositores românticos e à música brasileira – entre eles, o celebrado Canções do Brasil, com o Coro da Osesp –, serão entre agosto e novembro deste ano, de acordo com o cronograma abaixo.

Acesse imagens do primeiro bloco de lançamentos neste link.


CALENDÁRIO DE LANÇAMENTOS

31/JUL

Osesp – Ludwig van Beethoven – Abertura Coriolano, Op. 62 / Sinfonia nº 1 em Dó Maior, Op. 21 / Sinfonia nº 4 em Si Bemol Maior, Op. 60 (2005)

Osesp – Ludwig van Beethoven – Abertura Egmont, Op. 84 / Sinfonia nº 2 em Ré Maior, Op. 36 / Sinfonia nº 8 em Fá Maior, Op. 93 (2005)

Osesp – Ludwig van Beethoven – Sinfonia nº 9 em Ré Menor, Op. 125 (2005)

Osesp – Ludwig van Beethoven – Sinfonia nº 5 em Dó Menor, Op. 67 / Sinfonia nº 7 em Lá Maior, Op. 92 (2006)

Osesp – Ludwig van Beethoven – Sinfonia nº 3 em Mi Bemol Maior, Op. 55 – Eroica / Rei Estêvão, Op. 117: Abertura (2011)

Gravados na Sala São Paulo entre 2000 e 2008, os álbuns da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo dedicados a obras de Ludwig van Beethoven (1770-1827) apresentam as primeiras gravações realizadas pela “nova Osesp”, visto que a Orquestra havia passado por uma grande renovação a partir de 1997 – e que culminou na inauguração de sua nova sede, a Sala São Paulo, em julho de 1999. O projeto de reestruturação do conjunto foi um desafio que envolveu várias ações – a renovação da Orquestra, a promoção de concursos para novos músicos, a conquista da sede própria, a realização de gravações e a estruturação de diversas iniciativas que pretendiam posicionar a Osesp junto às melhores orquestras do mundo. Nada mais lógico, então, do que começar as gravações com obras de um cânone da música clássica, que expandiu as estruturas musicais tradicionais e elevou a música de concerto a um novo nível de expressão, e cujas obras exploram uma vasta gama de emoções, da alegria à tristeza, da luta à vitória. As gravações trazem a Osesp regida pelo carioca John Neschling, figura responsável pelo “renascimento” da Orquestra e que atuou como seu Diretor Artístico e Regente Titular entre 1997 e 2009 – ele é quem está à frente de quase todas as Sinfonias de Beethoven; pelo paulistano Roberto Minczuk, que foi Diretor Artístico Adjunto do grupo entre 1997 a 2005; e pelo francês Yan Pascal Tortelier, que esteve à frente da Osesp de 2009 a 2011.

28/AGO

Osesp – Pyotr Ilyich Tchaikovsky – Sinfonia nº 1 em Sol Menor, Op. 13 – Sonhos de Inverno / Romeu e Julieta – Abertura Fantasia (2007)

Osesp – Pyotr Ilyich Tchaikovsky – Sinfonia nº 4 em Fá Menor, Op. 36 / Capricho Italiano, Op. 45 (2008)

Osesp – Pyotr Ilyich Tchaikovsky – Manfred, Op. 58 – Sinfonia em Quatro Atos (2009)

Osesp – Pyotr Ilyich Tchaikovsky – Sinfonia nº 6 em Si Menor, Op. 74 – Patética / Abertura 1812, Op. 59 (2010)

Gravados na Sala São Paulo entre 2006 e 2007, com a Osesp regida pelos maestros John Neschling e Yan Pascal Tortelier, os álbuns dedicados ao russo Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) trazem obras que são verdadeiros “hits” de um dos autores mais queridos pelo público, como a Sinfonia nº 4 e a Sinfonia nº 6, e Romeu e Julieta – Abertura Fantasia, inspirada na tragédia emblemática de William Shakespeare. Tchaikovsky foi um autor versátil e prolífico, que produziu em praticamente todos os gêneros em voga à sua época: concertos, óperas, bailados, canções, sinfonias, música para piano solo e música de câmara. Pode-se dizer, também, que algumas de suas obras acabaram por ser a expressão musical dos dramas e conflitos de um criador inseguro, bastante sensível às críticas e reprimido pelos conservadores padrões morais de uma sociedade que jamais lhe permitiria assumir abertamente sua homossexualidade. As obras incluídas nestes registros fonográficos abarcam desde a fase inicial, de sua afirmação como compositor, até a sua última sinfonia, sugestivamente alcunhada de Patética e estreada pouco antes de seu falecimento, consequentemente vista como uma espécie de “bilhete de suicida”. A Abertura Fantasia Romeu e Julieta também se tornou muito popular e traz uma das melodias mais arrebatadoras e famosas de Tchaikovsky.

25/SET

Osesp – Johannes Brahms – Sinfonia nº 1 em Dó Menor, Op. 68 / Abertura Trágica, Op. 81 (2008)

Osesp – Robert Schumann – Sinfonia nº 1 em Si Bemol Maior, Op. 38 – Primavera / Sinfonia nº 3 em Mi Bemol Maior, Op. 97 – Renana (2008)

Osesp – Antonín Dvořák e Max Bruch – Concerto para Violoncelo e Orquestra em Si Menor, Op. 104 / Concerto para Violino e Orquestra em Sol Menor, Op. 26 (2010)

Osesp – Antonín Dvořák e Robert Schumann – Quinteto com Piano em Mi Bemol Maior, Op. 44 / Quinteto com Piano em Lá Maior, Op. 81 (2011)

Osesp – Sergei Rachmaninov – Concerto para Piano nº 2, Op. 18 Concerto para Piano nº 4, Op. 40 (2011)

Os álbuns deste grupo se debruçam sobre peças incontornáveis do período Romântico, e foram compostas pelo tcheco Antonín Dvorák (1841-1904); pelo russo Sergei Rachmaninoff (1873-1943); e pelos alemães Johannes Brahms (1833-1897), Max Bruch (1838-1920) e Robert Schumann (1910-1856). Estas obras foram gravadas na Sala São Paulo entre 2006 e 2009, pela Osesp sob a batuta de seu Diretor Artístico e Regente Titular à época, John Neschiling, com os solistas convidados Cláudio Cruz (violino) e Antonio Meneses (violoncelo); e pelo Quarteto Osesp, que na ocasião teve como convidado o pianista Ricardo Castro.

30/OUT

Coro da Osesp – Canções do Brasil (2009)

A nipo-brasileira Naomi Munakata (1955-2020) foi uma figura fundamental na história e no desenvolvimento do Coro da Osesp. Ela assumiu como Coordenadora e Regente Titular do grupo em 1995 e desempenhou essas funções até 2015. Lançado em 2009 e até hoje celebrado por público e crítica, o álbum Canções do Brasil é uma espécie de “mapa” ou “cartografia” que delineia caminhos do canto coral brasileiro, percorridos durante o século XX. Um disco que, conforme o exploramos, descobrimos quanto os compositores, poetas e arranjadores determinaram trajetos, procedimentos vocais e um modo particularmente brasileiro de cantar em coro. O álbum traz uma seleção de peças do cancioneiro popular e dos compositores Aylton Escobar, Camargo Guarnieri, Dorival Caymmi, Francisco Mignone, Gilberto Gil, Luiz Gonzaga & Humberto Teixeira, Marlos Nobre, Osvaldo Lacerda e Villa-Lobos.

27/NOV

Osesp, Banda Mantiqueira e Luciana Souza – Osesp, Banda Mantiqueira e Luciana Souza (2005)

Osesp, Grupo Pau Brasil e Mônica Salmaso – Concerto Antropofágico (2012)

Este último bloco de lançamentos abarca dois projetos que também se voltam à música brasileira, e, além disso, trazem duas das mais belas vozes femininas da MPB: Luciana Souza e Mônica Salmaso. Liderada pelo músico Nailor Azevedo “Proveta”, a Banda Mantiqueira se encontra com a Osesp, sob a batuta do Regente Convidado Roberto Minczuk, e a cantora Luciana Souza para registrar uma seleção de clássicos da nossa música popular, de nomes como Ary Barroso, Zequinha de Abreu, Abel Ferreira, Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim, Hermínio Bello de Carvalho, Joyce e Dorival Caymmi. Já o álbum gravado pela Orquestra ao lado do quinteto Pau Brasil e da intérprete Mônica Salmaso, conhecida por seu apuro técnico e afinação, traz o Concerto Antropofágico, de autoria do grupo Pau Brasil e dividido em três movimentos que promovem uma visão utópica do nosso país.

Sobre a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
Desde seu primeiro concerto, em 1954, a Osesp se tornou parte indissociável da cultura paulista e brasileira, promovendo transformações culturais e sociais profundas. A cada ano, a Orquestra realiza em média 130 concertos para aproximadamente 150 mil pessoas. Thierry Fischer tornou-se Diretor Musical e Regente Titular em 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop. Seus antecessores foram Yan Pascal Tortelier (2009-2011), John Neschling (1997-2009), Eleazar de Carvalho, Bruno Roccella e Souza Lima. Além da Orquestra, há um coro profissional, grupos de câmara, uma editora de partituras e uma vibrante plataforma educacional. A Osesp já realizou turnês em diversos estados do Brasil e também pela América Latina, Estados Unidos, Europa e China, se apresentando em alguns dos mais importantes festivais da música clássica mundial, como o BBC Proms, e em salas de concerto como o Concertgebouw de Amsterdam, a Philharmonie de Berlim e o Carnegie Hall, em Nova York. Mantém, desde 2008, o projeto “Osesp Itinerante”, promovendo concertos, oficinas e cursos de apreciação musical pelo interior do estado de São Paulo. É administrada pela Fundação Osesp, uma Organização Social de Cultura, desde 2005.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.


_________

INFORMAÇÕES À IMPRENSA

Fundação Osesp
Fabio Rigobelo
 | (11) 3367-9587
Pedro Fuini | (11) 3367-9618
imprensa@osesp.art.br
Acompanhe a Osesp: Site | Instagram | YouTube | Facebook | TikTok | LinkedIn

Biscoito Fino - Coringa Comunicação
Belinha Almendra
 | (21) 98790-1004
belinha@coringacomunica.com.br