quarta-feira, outubro 22, 2025

Flávia Saraiva se classifica para final da trave com a segunda melhor nota no do Mundial de Ginástica Artística em Jacarta

Flávia Saraiva se classifica para final da trave com a segunda melhor nota no do Mundial de Ginástica Artística em Jacarta

Flávia Saraiva brilhou na fase classificatória do Mundial de Ginástica Artística em Jacarta, na Indonésia. Nesta terça-feira (21), a ginasta carioca de 26 anos de idade obteve a segunda melhor nota na trave de equilíbrio, aparelho favorito dela (13.833). O primeiro lugar coube à chinea Qingying Zhang.

A brasileira foi a única a conseguir nota acima de 8 na execução – arrancou 8.333. Zhang, a primeira na qualificação, recebeu 7.866 na execução, mas levou vantagem porque sua série tem 6.500 de dificuldade, contra 5.500 de Flavinha.

Dona de duas medalhas na última edição do Mundial, em Antuérpia, na Bélgica, em 2023, o bronze no solo e a prata por equipes, a ginasta compete na final da trave no sábado (25). A programação do segundo dia de finais de aparelhos terá início às 4h (de Brasília).

O coordenador técnico da Seleção Brasileira de Ginástica Artística Feminina, Francisco Porath Neto, avaliou o significado da boa performance exibida pela atleta na Indonesia Arena.

“Ficamos muito felizes com a final da trave da Flávia, um aparelho de que ela gosta muito. Esse resultado demonstra que ela está retornando bem às competições e recuperando ritmo. É um passo importante dentro do processo de retomada das nossas atletas mais experientes ao cenário internacional.”

Porath considerou muito importante a participação da equipe no Mundial. “Este é um momento de reconstrução e de observação. Montamos uma equipe que combina atletas experientes, como Flávia e Julia, com ginastas que vivem o Mundial adulto pela primeira vez. Essa convivência é essencial para o amadurecimento técnico das mais jovens e fortalece o espírito coletivo da equipe.”

A análise se estende aos profissionais da comissão técnica. “O momento é importante também para o desenvolvimento dos treinadores que estão ganhando bagagem internacional. A vivência em um Mundial amplia o olhar técnico, fortalece o trabalho integrado e contribui diretamente para o futuro da ginástica brasileira.”

Foto: MeloGym/CBG