quinta-feira, setembro 20, 2012

MERCADO VÔLEI: Fê Berti vai para o Vôlei de Praia

Fê Berti vai para o Vôlei de Praia

Com o fim do Vôlei Futuro, Fernanda Berti resolveu aceitar o convite da CBV que tem um projeto de recrutar jogadoras altas para a modalidade, como estava sem equipe resolveu trocar a quadra pela praia.

A carioca está passando por um "intensivão" de treinos para se adaptar nova realidade. Após duas exibições em desafios de quartetos, fará seu primeiro teste nesta sexta-feira, em Goiânia.

Mesmo com pouquíssimo tempo no ambiente, a comissão técnica que dá suporte à atleta achou que poderia avaliar melhor o processo colocando-a no meio competitivo. A experiência será ao lado de Drussyla, que tem apenas 16 anos e conquistou a medalha de prata no mundial sub-21.

A jogadora conta como foi o convite da Confederação Brasileira de Vôlei , Fiquei pensando o ano inteiro. Recentemente conversamos de novo e decidi encarar esse desafio. Se fosse por conta própria talvez eu não tivesse essa iniciativa. E eu me encaixo bem no perfil que eles queriam. Eu estava meio estagnada na quadra, nem muito bem nem muito mal. Sou alta (1,89m) e não tinha destaque para chegar à seleção, disputar as Olimpíadas. Na praia, quem sabe? Podemos tentar aqui o que eu não teria chance na quadra – disse.

Para isso Fe conta com uma equipe de profissionais Tem o técnico Guilherme Schmitz e o preparador físico Márcio Gutierre à disposição, além de outros profissionais, bancados pela Confederação. O mesmo acontece com Viviane Evangelista e Letícia Raymundi..

O trabalho em conjunto é feito em dois períodos, sempre com bola pela manhã e treino físico na parte da tarde. Como atuava como oposta e não tinha a obrigação de passar ou levantar, a carioca está se adaptando executar estes fundamentos. Há ainda outras particularidades das areias, como o recuo do bloqueador para recompor a defesa no fundo, conhecido como “reco”.

A jogadora fala das diferenças entre a quadra e a praia , - É uma transição difícil. Não é só chegar e falar "Ah, vou jogar na praia". É bem difícil, porque eu tive uma carreira na quadra, já sabia jogar e estou pegando tudo de novo. Na quadra eu não passo, não tenho que levantar, não existe reco, que é uma dificuldade (muitos risos). Estou tento que recomeçar. Os jogadores são de certa forma mais completos, porque sempre encostam na bola. Tem ponto na quadra em que você não participa diretamente. Aqui não tem jeito.

Fonte Globo 
Foto: Alexandre Arruda / CBV