Com grande trabalho no comando do Al-Hilal, Schwanke é líder invicto na Arábia Saudita e já pensa na Copa do Golfo
Time do treinador brasileiro tem como estrela o ponteiro cubano Pedro Iznaga, ex-Vôlei Futuro

Schwanke (ao lado do sheik) e Iznaga (12) são as estrelas do time de vôlei do Al-Hilal
Um treinador brasileiro é o grande destaque da temporada 2012/2013 do voleibol da Arábia Saudita. Sob o comando de Carlos Schwanke, o Al-Hilal é o líder invicto da competição com seis vitórias, sendo que em nenhuma delas foi necessária a disputa do tie-break.
“Montamos um bom elenco e tivemos tempo e excelente estrutura para trabalhar. A boa campanha é consequência de todos esses fatores e o objetivo é conquistar o título nacional”, declarou o ex-meio de rede de 38 anos de idade.
Dentro de quadra, quem tem sido decisivo é Pedro Iznaga. O ponteiro cubano é bastante conhecido no Brasil, após ter atuado pelo Vôlei Futuro. “O Iznaga dá o toque de qualidade e experiência ao time. Ele é o homem da bola de segurança, que chama a responsabilidade nos momentos mais difíceis”, elogiou Schwanke.

Técnico brasileiro e ponteiro cubano estão sempre juntos em Riyadh, capital da Arábia Saudita
COPA DO GOLFO
Além do Campeonato Saudita, a grande meta do Al-Hilal em 2013 é a Copa do Golfo. A competição que reúne oito clubes de diversos países árabes será realizada na cidade de Dubai, nos Emirados, entre os dias 20 e 29 de março.
“Na nossa chave estão Al-Seeb, de Omã; Al-Nasr, do Bahrain, e o Al-Ain, do país sede. É um grupo difícil, mas pela temporada que estamos fazendo, estou confiante que podemos lutar pelo título”, afirmou o treinador brasileiro.
CULTURA DIFERENTE
Se no trabalho as coisas estão correndo às mil maravilhas, adaptar-se a um país com costumes bastante diferentes ainda causa estranheza a Schwanke.
“A adaptação está sendo bem mais complicada do que eu tinha em mente. O fato cultural, de muitas coisas serem proibidas, mexe bastante com a nossa liberdade. Para os homens, é um pouco mais tranquilo, mas as mulheres sofrem mais, pois não podem dirigir, trabalhar em contato com o público e frequentar certos lugares. A diversão é quase nada, uma vez que não existem bares, cinemas e teatros”, enumera o técnico do Al-Hilal
Fonte: 7Mais7 Sports
Fotos: Divulgação Al-Hilal e arquivo pessoal de Schwanke