sexta-feira, 28 de agosto de 2015

TURISMO: Memorial da América Latina

Conheça o Memorial da América Latina em São Paulo
Mão com o Mapa da America Latina

Inaugurado em 1989, o conjunto arquitetônico, projetado por Oscar Niemeyer, tinha como objetivo estreitar as relações políticas, econômicas, sociais e culturais do Brasil com os demais países da América Latina, em uma época em que as divergências de interesse eram enormes.

Foi criado, inicialmente, o Instituto Latino-Americano, que possuía um acervo bibliográfico de cerca de dez mil itens, além de diversos tipos de materiais áudio-visuais relacionados à cultura latino-americana, acervo que, hoje, pertence à biblioteca do memorial.

Auditório

Plantado em 84.480 m², no bairro da Barra Funda, o Memorial é um convite permanente às manifestações artísticas e científicas latino-americanas, um apelo para que elas façam do conjunto arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer a sua casa em São Paulo.

Passarela

A idéia generosa de solidariedade e união latino-americana é tão antiga quanto as lutas no séc. XIX de Simón Bolívar, José Martí e San Martín por um continente livre e fraterno. A “Pátria Grande” vislumbrada por eles, porém, ficou esquecida no passado. Nos anos 80 do séc. XX, especialmente os brasileiros precisavam redescobrir a América. Os hispano-americanos também pareciam desconhecer a proximidade histórica, lingüística e cultural de seus vizinhos de língua portuguesa.

Centro de Convenções

Era preciso lembrar quem somos a nós mesmos. Para isso foi inaugurado em 18 de março de 1989 o Memorial da América Latina, com o conceito e o projeto cultural desenvolvido pelo antropólogo Darcy Ribeiro. Assim, o Memorial nasceu com a missão de estreitar as relações culturais, políticas, econômicas e sociais do Brasil com os demais países da América Latina.

Centro de Convenções

Desde então ele vem cumprindo seu papel. O Memorial fomenta a pesquisa e divulga seus resultados. Apóia a expressão da identidade latino-americana e incentiva seu desenvolvimento criativo. Coordena iniciativas de instituições científicas, artísticas e educacionais do Brasil e de outros países ibero-americanos. E difunde a história dos povos latino-americanos às novas gerações de estudantes.

Escultura "Grande Flor Tropical", de Franz Weissman

A Praça Cívica (ou Praça do Sol), além de ser um dos principais pontos do Memorial, foi pensada para que, posteriormente, pudesse comportar festas, shows e oficinas, com capacidade para 40 mil pessoas. É interligada à, do outro lado da rua, Praça da Sombra, conhecida por possuir uma grande área verde, com 160 palmeiras.

Galeria

Fazem parte do conjunto também algumas obras de arte escolhidas pelo arquiteto para integrar a paisagem, entre elas, a Mão, escultura do próprio Niemeyer que, com sete metros de altura, é o principal símbolo do Memorial e um marco da cidade. Possui um mapa do subcontinente americano em vermelho, lembrando sangue escorrendo, que representa o sofrimento e a opressão vistos na história da América. Além desta, há também a Grande Flor Tropical, de Franz Weissmann, com cinco elementos de aço em vermelho vivo soldados entre si, O Torso Negro, de Vera Torres, com formas curvilíneas e voluptuosas, a Integraçã, escultura em mármore de Bruno Giorgi, entre outras.

Sala dos Atos
  • Acervo
Vagar ao léu pelos 84.000 metros quadrados do conjunto arquitetônico do Memorial é uma experiência inesquecível. Além de apreciar as linhas curvas das construções, o visitante vai se surpreender com as obras de arte de artistas consagrados exibidas ao longo da esplanada ou dentro dos espaços culturais. Todos eles foram escolhidos pelo próprio arquiteto Oscar Niemeyer, que indicou em quais locais os trabalhos deles deveriam ficar expostos.


Niemeyer sabia que “é comum em arquitetura serem as obras plásticas adquiridas depois, sem a aprovação do arquiteto, ocupando áreas inadequadas, comprometendo a síntese das artes desejada e a própria arquitetura”. Mas não no Memorial. Aqui ele pode chamar alguns dos artistas que já o acompanharam desde a Pampulha.

Um pouco sobre a obra e a vida desses autores pode ser conhecida clicando abaixo. Os textos em grande medida fazem parte do livro Integração das Artes, editado pelo Memorial da América Latina, em 1990, em comemoração ao seu primeiro ano de vida. Ele é composto de depoimentos dos próprios artistas plásticos ou de críticos de arte sobre eles.

  • Pavilhão

Por sua vez, o acervo de arte popular do Pavilhão da Criatividade conserva peças singelas de autores anônimos. São obras primas do artesanato continental, recolhidas diretamente das mãos de artesões, sem intermediários, lá onde eles vivem e trabalham.


Durante os meses de agosto e setembro de 1988, Maureen Bisilliat viajou por México, Guatemala, Equador, Peru e Paraguai, acompanhada de seu marido, Jacques Bisilliat, e do arquiteto Antônio Marcos Silva. Ambos tinham larga experiência e conhecimento da cultura popular. Um rico acervo da Bolívia e do Brasil também foi recolhido.


Local que faz jus ao nome, o Pavilhão da Criatividade possui um grande acervo de obras fixas da cultura e do folclore de países latino-americanos. Esculturas, artesanato, roupas, até altar para os mortos, todos têm seu espaço num amplo salão, com mais de 100 metros de extensão. Um dos marcos do pavilhão, e também do Memorial, é a maquete da América Latina, criada pela dupla de artistas gráficos Jepp & Maya. Situada sob um piso de vidro que permite a circulação dos visitantes, permite uma visão ampla de seus contornos.


  • Biblioteca

Se você precisa fazer uma pesquisa sobre qualquer país da América Latina, não vacile, venha para cá. Você não vai encontrar melhor lugar do que a nossa Biblioteca Latino-americana Victor Civita para descobrir a expressão cultural relevante de nossos vizinhos. São mais de 30 mil livros, 1600 fitas cassetes e 400 discos de música latino-americana.


Entre as películas estão documentários, comédias e dramas da cinematografia internacional e, principalmente, da latino-americana. No acervo destacam-se produções cubanas, mexicanas e argentinas, além da brasileira. Mensalmente é organizada uma mostra de filmes tendo um tema como fio condutor.

A Biblioteca tem um auditório para cem pessoas. Nele são realizados seminários, palestras, debates e cursos, tais como os projetos Sementeira, Arte em Palavra e Repensando a América Latina. No saguão da Bibla são montadas exposições que muitas vezes complementam ou ilustram o que está sendo discutido no auditório.

Prédio Administrativo

Escultura Integração
  • Visite o Memorial

Horário de funcionamento:

2a. a 6a., das 9h00 às 18h00

Sábado, das 9h00 às 15h00

Telefone: 3823.4732

E-mail: bla@memorial.sp.gov.br

Biblioteca Latino-Americana Victor Civita

Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664

Acesso pelo portão 1

Estacionamento (pago) no portão 8

Endereço:Fundação Memorial da América Latina
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664
01156-001 - Barra Funda – São Paulo SP
Telefone: 11 3823.4600
Website: www.memorial.org.br

Horário de funcionamento: Galeria Marta Traba, Salão de Atos Tiradentes e Pavilhão da Criatividade Darcy Ribeiro : das 9h às 18h, de terça a domingo.
Biblioteca: de segunda a sexta, das 9h às 18h; aos sábados, das 9h às 15h

Portões:

1 Entrada Principal
2 Acesso rua Tagipuru
5 Acesso à Praça Cívica
6 e 7 acesso à Galeria Marta Traba
8 Acesso ao estacionamento
9 Acesso ao prédio administrativo e CBEAL
10 acesso ao Parlatino
12 e 13 Acesso ao Auditório Simón Bolívar
14 e 15 Acesso ao estacionamento do auditório

Fonte: http://www.memorial.org.br/ e http://www.cidadedesaopaulo.com/