segunda-feira, janeiro 25, 2016

FENÔMENOS NATURAIS: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno ficarão alinhados no céu por um mês

Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno ficarão alinhados no céu por um mês


Os mais apaixonados por astronomia já estão podendo acompanhar um belo fenômeno natural. Desde a última quarta-feira (20 de janeiro), cinco planetas do nosso Sistema Solar podem ser visto a olho nu, alinhados entre a Lua e o horizonte. São eles: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. 

Tal fenômeno ocorre pela primeira vez em 10 anos e terá a duração de exatamente um mês, encerrando-se apenas em 20 de fevereiro. Considerando que o movimento de cada planeta ao redor do Sol é diferente, pode-se afirmar que este acontecimento é imperdível e de acordo com o especialista Alan Duffy (Universidade Swinburne, de Melbourne, na Austrália), os planetas mais fáceis de serem vistos são Vênus e Júpiter e o de grande desafio será Mercúrio já que ele está próximo ao horizonte e fica facilmente "escondido". Para "piorar", ele só aparece de madrugada. 

Outro fator que teremos de levar em consideração para ver o fenômeno, é que de acordo com a localização na Terra, as horas e os dias em que os planetas podem ser vistos no céu, variam. 

Ordem de aparição: O primeiro é Júpiter (será fácil localizá-lo, até mesmo em áreas urbanas, devido ao seu brilho). Em seguida vem Marte. O planeta dos anéis, Saturno, estará logo mais abaixo. O último será Mercúrio. 

De acordo com especialistas dos dois hemisférios terrestres, o melhor horário para acompanhar os planetas alinhados é pouco antes do amanhecer. A equipe do site Sky.org recomenda que entre 27/01 a 06/02, a população use a Lua como referência, pois eles estarão entre ela e o horizonte. 

E apesar de Júpiter ser facilmente localizado em áreas urbanas, Alan Duffy recomenda que procure-se um horizonte aberto (o que é praticamente impossível em áreas urbanas). E após encontrar o local ideal, basta cruzar os dedos para que o céu e o horizonte estejam em condições ideais (limpos, sem nuvens). 

Fonte: G1 - Ciência e Saúde