expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass' ondragstart='return false'>

domingo, 22 de maio de 2016

RELIGIÃO: Santa Rita de Cássia

Conheça a história de Santa Rita de Cássia, a Santa das Causas Impossíveis

Santa Rita de Cássia ou Santa das Causas Impossíveis, como é geralmente conhecida a grande advogada dos aflitos, nasceu em Rocca Porena, perto de Cássia (Itália), em 22 de Maio de 1381, tendo por pais Antônio Mancini e Amada Ferri. O nascimento da Santa foi precedido por sinais maravilhosos e visões celestiais que fizeram seus pais perceberem algo da futura e providencial missão de Rita, que seria colocada no mundo para instrumento da misericórdia de Deus em favor da humanidade sofredora.

Desde jovem, Rita tinha intenção de ser religiosa, mas seus pais, temendo que ela ficasse sozinha, resolveram casá-la com um jovem de família nobre, mas de temperamento excessivamente violento. sAos 16 anos Rita se casou com Paolo di Ferdinando Mancini, jovem de boas intenções, mas vingativo. Tiveram dois filhos. Com uma vida simples, rica de oração e de virtudes, toda dedicada à família, ela ajudou o marido a converter-se e a levar uma vida honesta e laboriosa. Sua existência de esposa e mãe foi abalada pelo assassinato do marido, vítima do ódio entre facções. Rita conseguiu ser coerente com o Evangelho perdoando plenamente todos aqueles que lhe causaram tanta dor. Os filhos, ao contrário, influenciados pelo ambiente e pelos parentes, eram inclinados à vingança. A mãe, para evitar que se destruíssem, humana e espiritualmente, pediu a Deus que tirasse a vida deles, pois ela preferia vê-los mortos que manchados com sangue da vingança. Ambos, ainda jovens, viriam a falecer em conseqüência de doenças naturais. Rita estava livre para dedicar-se a Deus e pediu para entrar no Convento das religiosas Agostinianas da cidade. Mas naquela comunidade só podiam entrar virgens. Então, ela transformou sua casa num claustro, onde rezava as orações habituais das religiosas. 

Uma noite, enquanto rezava, ouviu três batidas violentas em sua porta e uma voz lá de fora dizia: “Rita! Rita!”. Abriu a porta e viu em sua frente quando João Batista, Santo Agostinho, e São Nicolau Tolentino, seus protetores a introduziram milagrosamente no convento onde havia sido negada três vezes. Os mensageiros fizeram-na entrar, apesar das portas estarem fechadas, e deixaram Rita de Cássia em um dos claustros. Depois desapareceram. A superiora ficou fascinada com essa manifestação Divina. As religiosas decidiram por unanimidade que a viúva fosse recebida. Admitida noviça Rita começou a trabalhar para realizar seus desejos. Consagrou-se à oração e penitência, seu corpo foi seguidamente flagelado. Passava os dias a pão e água e noites sob vigília e oração.

Em 1417, na vigília de sua profissão religiosa teve uma visão semelhante a da escada de Jacob.

No ano seguinte, ocorreu-lhe outro milagre estupendo. Ordenando-lhe a superiora, em nome da obediência que rega-se todos os dias um sarmento seco de vinha, mal transcorreu um ano, já daquele ramo morto brotavam cachos de uvas abundantes e saborosas. E a videira, apesar de velha de cinco séculos, ainda hoje esta viçosa.
Certo dia pediu com extraordinário fervor que um estigma de Jesus aparecesse para sentir a dor da redenção. Em uma visão, Rita recebeu um espinho cravado em sua testa. A chaga ficou por toda a vida e ainda pode-se vê-la em sua cabeça conservada intacta com o resto do corpo. Nos últimos 15 anos Santa Rita teve sobre a testa o estigma de um dos espinhos de Cristo, completando, assim, na sua carne os sofrimentos de Jesus. 

Ocorrendo em 1450, um ano jubilar, Rita, a semelhança de outras religiosas, desejou lucrar a grande graça da indulgência plenária. Mas, como ao dirigir-se a Roma, se ninguém podia suportar o mau cheiro da chaga do espinho?… Novo e extraordinário milagre! A ferida que nunca cedera a remédios, sarou de repente de modo a lhe permitir a peregrinação, abrindo outra vez, após a sua volta da cidade eterna.

Um dia uma parente foi visitá-la, ela agradeceu a visita e ao se despedir pediu que lhe trouxesse algumas rosas do jardim. Como era inverno e não tinha rosas, pensaram que Rita estava delirando e sua visitante não ligou para seu pedido. Como para voltar para casa teria que passar pelo jardim olhou e se surpreendeu ao contemplar quatro lindas rosas que se abriram entre os ramos secos. Admirada do prodígio, entrou no jardim, colheu as flores e as levou ao Convento de Cássia. Nesta época, Rita estava muito doente e morreu em 22 de Maio de 1457.

Em 1456, estava enferma, quando, visitada por uma parente, lhe pediu uma rosa e alguns figos. Aparentemente o pedido era um absurdo, porque estavam em pleno inverno. Replicando Rita a objeção da parente mandou que fosse ao seu jardinzinho de Rocca Porena, onde, apesar do gelo e da neve, tudo havia de encontrar. E assim aconteceu.

Aos 22 de maio de 1456, Rita exalou a sua bela alma, na idade de 76 anos. O seu transito ditoso foi anunciado milagrosamente, pelo sino do mosteiro, cujos toques e repiques eram tirados por mãos invisíveis e angélicas.

Foi venerada como santa imediatamente após a sua morte, como atestam o sarcófago e o Códex miraculorum, ambos documentos de 1457-1462.

Santificação e corpo intacto

No século XVII Urbano VIII a beatificou em 1627, e em 1900 Leão XIII fez sua solene canonização. Mas já em 1577 se erguia em Cássia uma igreja a Santa das causa desesperadas e impossíveis. E o Brasil não foi das últimas nações em cultua-la, porque a atual matriz de Santa Rita da arquidiocese do Rio de Janeiro, data da era remota de 1724.Leão XIII fez sua solene canonização. Mas já em 1577 se erguia em Cássia uma igreja a Santa das causa desesperadas e impossíveis. E o Brasil não foi das últimas nações em cultua-la, porque a atual matriz de Santa Rita da arquidiocese do Rio de Janeiro, data da era remota de 1724.

O corpo de Santa Rita de Cássia continua conservado intacto até hoje. Qualquer pessoa pode contemplá-la na Igreja do Convento de Cássia, dentro de um relicário de cristal. Depois de tantos anos, seus membros ainda têm flexibilidade e pela expressão do rosto, parece estar dormindo.
  • Bênção das rosas
"Ò Deus, criador e conservador do gênero humano, supremo doador das graças espirituais, que concedeis generoso a salvação: dai a vossa benção a estas rosas, que nós, os devotos de santa Rita, vos apresentamos, pedindo que abençoeis. Por elas sejam curadas todas as enfermidades das pessoas que a usarem, trouxerem consigo, conservem em casa ou em qualquer lugar, e devotamente as guardarem.Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do espírito santo. Amém.
  • Oração a Santa Rita de Cássia
Diante dos casos mais urgentes, peçamos socorro a Santa Rita de Cássia

Ó poderosa Santa Rita, chamada Santa dos Impossíveis, advogada dos casos desesperados, auxiliar na hora extrema, refúgio na dor e salvação para os que se acham nos abismos do pecado e do desespero, com toda a confiança no vosso celeste patrocínio, a vós recorro no difícil e imprevisto caso que dolorosamente me aflige o coração. Dizei-me, Santa Rita, não me quereis auxiliar e consolar? Afastareis vosso olhar piedoso do meu pobre coração angustiado? Vós bem sabeis, conheceis o martírio do coração. Pelos sofrimentos atrozes que padecestes, pelas lágrimas amargosíssimas que santamente chorastes, vinde em meu auxílio! Falai, rogai, intercedei por mim que não ouso fazê-lo ao Coração de Deus, Pai de misericórdia e fonte de toda a consolação, e obtende-me a graça que desejo. (Menciona-se a graça desejada).

Apresentada por vós, que sois tão cara ao Senhor, a minha prece será aceita e atendida certamente; valer-me-ei desse favor para melhorar a minha vida e os meus hábitos, e para exaltar na terra e no céu as misericórdias divinas. Amém.

Reze 3 vezes: Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.