Seleção feminina de basquete é bicampeã dos Jogos Pan-americanos, e Brasil passa o Canadá no quadro de medalhas
A seleção feminina de basquete conquistou neste domingo, 29, o bicampeonato dos Jogos Pan-americanos ao derrotar a Colômbia por 50 a 40, em Santiago, no Chile. O time entrou em quadra defendendo o título alcançado em Lima 2019, quando quebrou um jejum de 28 anos sem ir ao topo do pódio. O resultado fez o Brasil ultrapassar o Canadá no quadro de medalhas de Santiago 2023, em terceiro lugar, com 33 ouros, 39 pratas e 33 bronzes (total de 105). Os Estados Unidos lideram, com 68 ouros, seguidos pelo México, com 35.
Após abrir 4 a 0 – com Débora e Licinara (dois pontos cada uma) –, e ver a Colômbia encostar, o acerto em algumas cestas de três pontos, mais a entrada da capitã Érika, deram tranquilidade ao time, que terminou o primeiro quarto com uma boa vantagem: 23 a 15 no placar.
"Sabíamos que seria um jogo difícil, treinamos e conhecíamos a potência da Colômbia. Foi um jogo difícil, mas saímos com a vitória. Agora vamos fazer uma viagem para a Europa e disputar alguns amistosos para avaliarmos onde queremos chegar. É continuar focadas no trabalho e buscar a vaga em Paris no Pré-Olímpico de Belém", avaliou Erika, que faz seu último ciclo com a equipe brasileira.
O segundo quarto iniciou como terminou o primeiro – com Érika dominando o garrafão e anotando dois pontos. A eficiência no primeiro quarto, porém, deu lugar a uma instabilidade que tomou conta do time, que passou a errar demais. Assim, a ida para o intervalo foi só com mais um ponto de vantagem: 32 a 23.
Sob os olhares dos jogadores da seleção masculina – que estreia nos Jogos na terça-feira, 31 – as brasileiras voltaram do intervalo ainda sem encontrar o basquete que as levaram a abrir uma boa vantagem, conseguida no início do jogo. Muitos erros nas tomadas de decisão final fizeram com que a equipe brasileira marcasse apenas seis pontos no período. Para sorte do Brasil, a Colômbia marcou os mesmos seis pontos e vantagem permaneceu: 38 a 29.
No último quarto o nervosismo permaneceu, mas com Érika – cestinha do time, com 13 pontos – colocando em quadra sua experiência para liderar as companheiras. Uma linda cesta de Licinara, perto de seis minutos para o fim acendeu e contagiou a equipe, que abriu 14 pontos de vantagem no placar. E, assim, o Brasil foi administrando a vantagem até fechar a partida em 50 a 40. Festa brasileira na quadra do Ginásio Polideportivo de Santiago.
A Argentina ficou com o bronze ao superar Cuba por 75 a 66 na disputa de terceiro lugar.
Foto: Miriam Jeske/COB